🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Olivia Bulla
Olivia Bulla
Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).
A Bula do Mercado

China e Lula fecham semana nos mercados

Dados da balança comercial chinesa mostram queda menor que o esperado, mas dúvidas sobre tarifas persistem, enquanto entendimento do STF derruba condenação em segunda instância, abrindo caminho para Lula ser solto

Olivia Bulla
Olivia Bulla
8 de novembro de 2019
5:45 - atualizado às 8:32
lulachina
Relatos conflitantes sobre retirada de tarifas para acordo comercial reduz apetite por risco

Dados da balança comercial da China em outubro fecham a primeira semana de novembro e a resiliência nas exportações e importações do país, com quedas menores que o esperado, mostram porque Pequim exige o fim às tarifas adicionais já existentes para assinar um acordo de primeira fase com os Estados Unidos. Hoje, porém, relatos conflitantes sobre a retirada dessas taxas deixam os mercados no exterior sem direção.

Por aqui, os investidores avaliam a decisão da Suprema Corte, ontem à noite, de retomar o entendimento sobre a Constituição, de que um réu só pode cumprir pena depois de esgotados todos os recursos, derrubando a condenação em segunda instância. Com a decisão do STF, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem pedir hoje a soltura imediata do petista.

A notícia deve redobrar a cautela no mercado doméstico, uma vez que Lula solto pode alimentar a polarização política no Brasil. Horas antes de o STF declarar inconstitucional a prisão após condenação em segunda instância, o ex-presidente afirmou que sairá da prisão “mais à esquerda” do que entrou e prometeu “um grande pronunciamento à nação”. A postura do petista deve mobilizar apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, elevando a tensão no país, em um momento de turbulência na América Latina.

Essa sensação tende a reduzir a exposição ao risco, mantendo o dólar pressionado. Aliás, ontem, a moeda norte-americana aproximou-se da faixa de R$ 4,10, após encerrar a semana passada abaixo de R$ 4,00, em meio à falta de apetite dos investidores estrangeiros por ativos brasileiros. A frustração com o megaleilão do pré-sal evidencia essa falta de interesse, já refletida na retirada recorde de capital externo da Bolsa brasileira.

O comportamento do dólar inibe as expectativas quanto ao ciclo de cortes na Selic, após a queda “já dada” de meio ponto em dezembro, reduzindo as chances de cortes residuais, de 0,25 ponto, no início de 2020, o que levaria a taxa a até 4%. Mas enquanto os negócios com câmbio e juros futuros passam por uma “remodelação”, o mesmo não se pode dizer sobre o Ibovespa, que vem pegando carona no rali em Wall Street e renovando recordes.

Com tarifas, sem acordo

Nesta manhã, porém, os índices futuros das bolsas de Nova York oscilam na linha d’água, com um ligeiro viés negativo, com os investidores buscando clareza sobre as negociações comerciais sino-americanas, após relatos conflitantes sobre a reversão de tarifas. Enquanto a China afirma que houve um acordo mútuo para a retirada simultânea e proporcional das sobretaxas, o assunto enfrenta “feroz oposição” dentro da Casa Branca.

Essa incerteza pesou no pregão asiático, com Xangai (-0,5%) e Hong Kong (-0,7%) caindo, enquanto Tóquio teve leve alta (+0,3%). Os investidores também digerem os dados encorajadores da balança comercial chinesa, que mostram queda de apenas 0,9% nas exportações em outubro, menos que a previsão de -3,1%. As importações também caíram menos que o esperado, em -6,4%, ante estimativa de -8,6%.

Com isso, o saldo da balança comercial chinesa ficou positivo em US$ 42,81 bilhões no mês passado, acima do superávit de setembro (US$ 39,65 bilhões) e da expectativa, de +US$ 42,6 bilhões. Os números, porém, não têm forças para manter o apetite por risco nos mercados, que ainda aguardam uma confirmação, do lado americano, sobre a retirada de tarifas em fases para que um acordo comercial parcial seja alcançado ainda neste mês.

Nos demais mercados, o dólar mede forças em relação às moedas rivais, sendo que o yuan chinês está mais fraco, embora siga cotado abaixo da marca psicológica de 7 yuans por dólar. O rendimento (yield) dos títulos norte-americanos cai, após o rali visto ontem no mercado de bônus. Entre as commodities, o petróleo também recua, enquanto o ouro avança.

Agenda perde força

A agenda econômica doméstica perda força nesta sexta-feira e traz dados regionais da produção industrial em setembro (9h) e indicadores do emprego em outubro (8h). No exterior, saem a versão preliminar de novembro do índice de confiança do consumidor norte-americano e os estoques no atacado dos EUA em setembro, ambos às 12h.

Na safra de balanços, destaque para os números trimestrais da BRF, antes da abertura do pregão.

Compartilhe

BRIGA PELO TRONO GRELHADO

Acionistas da Zamp (BKBR3) recusam-se a ceder a coroa do Burger King ao Mubadala; veja quem rejeitou a nova oferta

21 de setembro de 2022 - 8:01

Detentores de 22,5% do capital da Zamp (BKBR3) já rechaçaram a nova investida do Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana segue sendo o elefante na sala e Ibovespa cai abaixo dos 110 mil pontos; dólar vai a R$ 5,23

15 de setembro de 2022 - 19:12

O Ibovespa acompanhou o mau humor das bolsas internacionais e segue no aguardo dos próximos passos do Fed

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Cautela prevalece e bolsas internacionais acompanham bateria de dados dos EUA hoje; Ibovespa aguarda prévia do PIB

15 de setembro de 2022 - 7:42

As bolsas no exterior tentam emplacar alta, mas os ganhos são limitados pela cautela internacional

FECHAMENTO DO DIA

Wall Street se recupera, mas Ibovespa cai com varejo fraco; dólar vai a R$ 5,17

14 de setembro de 2022 - 18:34

O Ibovespa não conseguiu acompanhar a recuperação das bolsas americanas. Isso porque dados do varejo e um desempenho negativo do setor de mineração e siderurgia pesaram sobre o índice.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Depois de dia ‘sangrento’, bolsas internacionais ampliam quedas e NY busca reverter prejuízo; Ibovespa acompanha dados do varejo

14 de setembro de 2022 - 7:44

Os futuros de Nova York são os únicos que tentam emplacar o tom positivo após registrarem quedas de até 5% no pregão de ontem

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies